segunda-feira, 11 de junho de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

"FIQUE POR DENTRO"


A Canção de Karen

"Mas eu sou verme, e não homem, motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo” (Salmo 22:6).

"Sangrou meu Salvador? Morreu meu Soberano? Daria Ele a santa fronte por um verme como eu"?, escreveu Isaac Watts em um de seus famosos hinos. Desde então, algumas pessoas têm ignorado a última frase.


Em nossa era em que reina a psicologia do "sentir-se bem" e da "autorrealização", foi colocada de lado a antiga teologia que afirma que somos vermes diante da glória de Deus. Uma geração que nega a existência do pecado certamente não quer ser humilhada por expressões como essa. Do ponto de vista bíblico, no entanto, Isaac Watts estava correto. A boa-nova sobre Deus começa com a má notícia a nosso respeito. Perante Ele, nossa justiça é como trapos de imundícia. Não há nada em nós mesmos que nos torne dignos de sermos aceitos pelo Pai. Nada. Realmente somos vermes. Enquanto não admitirmos nossa grande necessidade, a Palavra não poderá prover Sua graça.


A teologia do "verme" tem dois lados. Um deles possui um aspecto aterrorizante e até mesmo fatal. Durante uma longa viagem de avião rumo a outro país, me cansei de ler e decidi colocar o fone de ouvido para avaliar a seleção de música disponível. Uma voz da geração passada - agradável, nostálgica, com um toque de tirsteza - soou pelo sistema de som. Abri o guia de entretenimento e li que o programa oferecia canções selecionadas de Karen e Richard Carpenter. Karen Carpenter! Sua história veio à memória ao ouvir novamente a voz melancólica. Karen, acompanhada pelo irmão, Richard, conquistou grande sucesso como cantora na década de 1970, chegando a somar mais de cem milhões de cópias vendidas até a década de 1990. Encantadora e amada, Karen se tornou ídolo de muitos jovens. Porém, apesar da fama conquistada, Karen sofria de baixa autoestima. Ao observar-se no espelho, essa mulher ataente não conseguia parar de pensar em quanto era feia. Em 1983, Karen, aos 32 anos de idade, faleceu de parada cardíaca provocada pela anorexia nervosa. Por vários anos ela se obrigou a passar fome. Na época, parecia quase impossível aceitar a explicação de seu falecimento, mas desde sua morte trágica essa condição tem se tornado bem conhecida na vida de outras jovens.


O outro lado da teologia do "verme" é aquele que eu gostaria que Karen Carpenter tivesse conhecido. Aos olhos de Deus não somos vermes. Somos amados, preciosos, especiais, lindos. Somos príncipes e princesas do Rei do Céu. 


(William G. Johnson. In: Meditações Diárias 2012: Jesus a preciosa graça. Tatuí: CPB, 2012. Texto digitado por Reginaldo Santos e publicado por ele no grupo Boas Novas).


Para ouvir esta mensagem complementada com uma música clique aqui.

sexta-feira, 30 de março de 2012

CREME DE MILHO


iIIINDRE
  • 1 l de leite
  • 1 lata de milho verde
  • 3 colheres de sopa bem cheia de amido de milho
  • 2 caldos de galinha
  • 2 colheres de manteiga
  • 1 lata de creme de leite (sem soro)


  • Modo de Preparo
  1. Bata no liquidificador, o leite, metade do milho (reserve a outra metade) o caldo de galinha, e o amido de milho
  2. Bata bem e reserve
  3. Em uma panela, coloque a manteiga, e coloque um pouco de tempero (alho e sal)
  4. Espere dourar um pouco, jogue o creme e mexa delicadamente, até engrossar
  5. Depois de engrossado, jogue o restante do milho e o creme de leite, mexa por mais uns minutos até que ele ferva e engrosse mais

domingo, 25 de março de 2012


Crianças e adolescentes precisam é de bons valores - limites são menos importantes



Regis Mesquita

Recebi a milionésima corrente via email. Esta dizia da importância de dizerNÃO para os filhos. E propunha uma corrente para incentivar os pais a colocarem limites sem sentirem vergonha.

Descreveram um caso de uma menina mimada que se deu mal na vida e disseram que os pais estão criando pequenos ditadores.

Eu até que concordo com algumas colocações. O problema é que centro do problema nem sequer é colocado: crianças com péssimos valores, terão péssimos hábitos e atitudes.

Dois fatos verídicos podem explicar o que quero dizer:

1) alguns anos atrás um pai entregou o filho para a polícia porque o mesmo havia assassinado uma mulher. Quando foram entrevistá-lo, o senhor disse: roubar tudo bem, matar não.

Observe os valores deste pai. Depois de aceitar e, talves, incentivar o roubo, ele quer colocar limites. Matar NÃO. Observe como os valores são infinitamente MAIS importante que os limites.

Os valores que damos aos nossos filhos são a verdadeira trilha que eles seguirão. Os limites servem para a sintonia fina deste caminho que apresentamos para eles.

2) uma senhora e seu marido me procuram em meu consultório. Estavam preocupados com o uso abusivo do filho dos jogos de vídeo-game. O rapaz passava horas jogando. Todos os dias jogava por mais de seis horas.

Os pais se perguntavam como lidar com o problema.

Algumas pessoas podem dizer: "simples, basta colocar limites e pronto. Os pais tem que ter autoridade".

O problema são os valores que estes pais passaram para este adolescente. Ele foi criado assistindo Tv durante horas. Foi criado com a idéia de que assistir Tv é melhor do que estar "na rua". Pais não liam e não incentivaram a leitura. Seus brinquedos, toalhas, pijamas, etc, eram de personagens de televisão. Suas festas de aniversário eram de personagens de Tv. A mãe seguia a moda das novelas, e dentro de casa se discutia assuntos de Tv, artistas, etc.

O rapaz foi criado com uma overdose de influência da mídia. Ele foi criado e treinado para valorizar e desejar o que a mídia apresenta para ele. Ele foi para estar passivamente em frente a uma tela de vídeo.

Em outras palavras: jogar vídeo-game por horas é apenas a lógica da sua vida e dos valores familiares.

Foi isto que ele aprendeu, foi isto que foi cultivado dentro de casa. Esta é a vida como este adolescente conhece.

É por isto que não basta colocar limites. Os pais devem ter muito claro quais os valores que estão incutindo na cabeça de seus filhos.

A maior parte dos adultos falam de limites, porque tem medo de olharem para elas mesmas e descobrirem o tipo de valores que tem cultivado no dia-a-dia.

Oriento os pais a deixarem seus filhos no máximo uma hora por dia em frente à tv. Existem muitas outras atividades serem para serem feitas.

Oriento também a fugirem ao máximo da moda e de "personagens" (lap top da Xuxa, chuteira do Kaká, etc). As crianças devem ser treinadas a NÃO seguirem o que é incentivado pelos meios de comunicação.

Uma criança que cresce tendo múltiplas opções de brincadeiras, tenderá a ser um adolescente que tem múltiplos interesses. Com múltiplos interesses, será bem mais difícil gastar tanto tempo em jogos eleltrônicos.

Nós somos o que nós cultivamos.


Leia também:
Concentração das crianças e adolescentes: televisão atrapalha muito

Criança solitária na frente da televisão

Criança mimada: a falta do cultivo de bons valores, como o servir e o auto-controle


Regis Mesquita

Criança mimada pode ser bem "educadinha" e obediente. É um erro imaginar que somente as mais sapecas e dominadoras são mimadas.

A postura da criança dependerá da personalidade e da educação que recebe. Basta você conversar com mães de recém-nascidos que elas te descreverão a personalidade inata dos filhos. Criança mais extrovertida e agitada tem tendência de querer mais, propor mais, se expor mais e contestar mais a autoridade. As crianças mais introvertidas ou mais pacatas tem tendência inversa.

Educação, como disse em outros textos aqui no Blog Psicologia Racional, está muito mais ligada aos valores que passamos para nossos filhos, e menos aos limites que estabelecemos. Valores são os caminhos, limites são as margens, o aviso de que fora do caminho é mais difícil o caminhar.

Imagine a situação: uma mãe tem 6 filhos e mora em uma casa com quintal para cuidar, tem que lavar roupa na mão, cozinhar, fazer sabão, fazer manteiga, etc. A outra tem um filho, mora em um apartamento pequeno, com todos os eletrodomésticos, compra ao invés de fazer (suco pronto, mantega pronta, queijo pronto, sabão em pó, etc). A mãe com 6 filhos compra poucas roupas e brinquedos para os filhos, que são criados na "lei da selva" da rua. A mãe com um filho compra muitas roupas e brinquedos e o filho é criado ao lado de poucas crianças e muitos adultos.

São duas vidas muito diferentes. Na família grande, a convivência com muitas crianças obriga a criança a ter auto-controle, pois o grupo de crianças (que agia autônomo, sem internvenção de adultos) editava suas leis e quem atrapalhava era expulso dele. Os poucos brinquedos deviam ser bem cuidados e preservados, até mesmo construídos. Havia poucos brinquedos, portanto eles eram valiosos. Não adiantava a criança correr atrás de seu desejo, pois a comida era feita para todos, a roupa era mais ou menos igual para todos e, como havia muitos filhos, se fosse feita a vontade da criança a vida virava um caos. Estas crianças aprendiam a ter auto-controle e NÃO dependiam da realização de desejos para serem felizes.

Nesta vida mais simples, com muitos filhos e menos recursos financeiros e tecnológicos, a cooperação é um valor de sobrevivência. Assim, filhos mais velhos cuidavam dos mais novos, assumiam responsabilidades e tinham que ajudar no trabalho doméstico, no comércio ou na roça. Aprendiam a cooperar e a servir.

Obseve bem quanta coisa boa estas crianças aprendiam: cooperação, servir, trabalhar, cuidar, ser feliz com menos, auto-controle, se defender e saber lidar com grupos. Os valores são bons, e com valores bons o resultado tende a ser bom.

Vamos imaginar a vida da criança "moderna" com família pequena. São vários adultos e apenas uma criança, que para se divertir pede/exige a presença adulta. Os grupos de que ela participa são mediados pelo dinheiro e por adultos (escolinha de futebol, etc). Ela circula em espaços protegidos, como shopping, onde há pouca oportunidade de conviver com pessoas diferentes e de ter o treino de resolver problemas sem a mediação de adultos. Como ela circula em espaços protegidos e comprados, a oportunidade de haver cooperação, o servir, o cuidar é muito reduzido. O desejo é estimulado, pois o nível de consumo é alto. São muitos brinquedos, muitas roupas, muitas vontades. Como são um ou dois filhos, no máximo, a família consegue ter um nível muito maior de consumo.  Até na alimentação o desejo ganha proeminência. Antigamente a alimentação era decidida pela dona de casa e feito por todos. Hoje é comum ir à praça de alimentação onde cada um come o que deseja - normalmente fast food. A televisão passou a ocupar parte da função de diversão que era exercida pelos amigos, irmãos e primos. A criança solitária assite tv e aprende com os péssimos exemplos que existem lá. Ou ficam isolados em computadores. O individualismo atinge níveis muito altos, o que gera egoísmo. Os brinquedos são descartáveis e abundantes. Não são mais valiosos, podem ser quebrados ouabandonados. Aliás, tudo passa a ser descartável.

Quais valores estão sendo realmente cultivados por estas crianças: individualismo, egoísmo, valorização do desejo, mediação da vida pelo dinheiro, status, super-proteção, isolamento, imaturidade para lidar com grupos e com dificuldades, falta de cooperação, falta do servir, etc. Ou seja, em grande parte das famílias o ambiente para criar os filhos está horrível, pois os valores que circulam NA PRÁTICA são péssimos.

Onde tem valores ruins os resultados tendem a não serem bons. E aí as pessoas ficam gritando que falta limites para estas crianças. Pois eu grito: faltam valores! Faltam experiências de vida que transmitam bons valores.

Valores não se aprende no blá, blá, blá. Valores são transmitidos no que as pessoas vivem no dia-a-dia.

A criança criada baseada em desejos e em valores ruins tende a ser mimada. Independente da família ser mais conservadora ou liberal, quando o desejo ganha proeminência, criamos pessoas com dificuldade de lidar com a frustração, cheias de vontades, dispostas a consumir (e para consumir tem que haver insatisfação com o que tem), egocentricas.

Criança mimada é sempre uma criança a quem faltam bons valores.

Se você estabelecer limites para uma criança egoísta o máximo que você vai conseguir é uma criança menos egoísta. Dificilmente irá conseguir desenvolver o servir, o cuidar, o cooperar e outros bons valores.

Pense nisto!

Leia também:

Como lidar com uma filha insegura?

Crianças e adolescentes precisam é de bons valores - limites são menos importantes

domingo, 18 de março de 2012

FILOSOFIA


Filosofia
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Porque não posso matar?
Pois decidi viver em sociedade e seguir regras criadas pelo homem.
Direito é força, poder.
Profissional liberal não se adéqua ao horário regular de trabalho.
Poder Judiciário é neutro, deve ser provocado através de ações pelos advogados. Ele não toma iniciativa, deve ser incitado.
Depois de 12 anos de idade, a criança pode ser ouvida.
Direito e Justiça não são a mesma coisa.
Escassez gera conflito. Conflito gera idéias e vontade de organização.
Constituição (Supremacia). Pena máxima no Brasil é de 30 anos.
No Direito não existe o certo ou o errado, apenas argumentos baseados na lei. Independente da sua opinião, o advogado deve aplicar o que está escrito na lei. Exemplo: você pode ser a favor do aborto, porém ele é crime, então deve ser julgado em conformidade com a lei.
Filosofia:
- Surge na Grécia. Busca uma explicação racional para o mundo.
- Philo “amor” Sofia “sabedoria”.
- Pitágoras (970 AC) Sábio amante da Filosofia.
- Sócrates (470 AC) Humildade, conhece-te a ti mesmo.
- Caminho de Vida – respeito intelectual pela verdade.
- Sabedoria é o conhecimento certo das causas mais profundas de tudo, função de julgar e ordenar todos os demais conhecimentos.
A ignorância é a causa de desvios existenciais, mas a simples ciência não garante a retidão moral do homem.
Viver sobre os ditames da razão.
·         Motor e objetivo da Filosofia
Platão (407 - 317AC) A Filosofia começa pela admiração (curiosidade).
Josef  Pieper (1904 – 1997) O ato de filosofar é provocado por um abalo (amor, morte, religião etc.)
Hegel – Idealismo 1770 – 1831.
Descartes (racionalismo 1596 -1650) Duvidar de tudo para reconstruir o conhecimento.
Wittgenstein (1889 – 1951) O objetivo da Filosofia é a aclaração lógica do conhecimento.

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Filosofia
·         Objetivo da Filosofia: Responder a indagação sobre o sentido das coisas e de toda experiência humana (busca de explicações).
·         Definição: Ciência é o conhecimento certo pelas causas. Seus princípios regem as demais ciências.
·         Método: a partir do conhecimento experimental chega-se por indução à essência das coisas. E por dedução às conclusões.
·         Demonstra suas conclusões a partir de princípios.
DIVISÕES DA FILOSOFIA
Metafísica: ciência do ente enquanto ente (estudo do ser).
Filosofia da Natureza: estudo metafísico dos entes corpóreos
Ética: Estuda a ordenação dos atos humanos voluntários em vista do fim último (vontade) do homem.
Ética geral: estuda os princípios gerais sobre a moralidade dos atos humanos (lei moral).
Ética Social: estuda os princípios da moral aplicados a vida do homem em sociedade (bem comum).

História da Filosofia
·         Antiga: colocação inicial dos problemas filosóficos (Platão e Aristóteles).
·         Medieval: utilização da filosofia como instrumento para Teologia (Tomismo) São Tomé.
·         Moderna: concentra no sujeito pensante a formatação da realidade (racionalismo/positivismo).
·         Contemporânea: derivações das posturas imanentistas – o que? Como? Por quê? – REFLEXÃO (existencialismo/Marxismo).

FILOSOFIA DO DIREITO
·         Trata da essência do fenômeno jurídico: O que é Lei? O que é Justiça? O que é o Direito?
·         Ulpiano: o Direito é a ciência do justo e do injusto. É pela reflexão sobre a injustiça que se chega ao justo.
·         Atividade filosófica – distanciamento do objeto – indagação.
·         Atitude crítica – (1) negar o pré-estabelecido para poder provocar, indagar (2). Traços da atividade filosófica:
1 – Tendência a racionalidade.
2 – Recusa de explicações pré-estabelecidas.
Justiça – minimizar os efeitos dos conflitos, restabelecer o equilíbrio inicial.
Direito e moral não se confundem.

Brasil
União – Presidência.
Congresso Nacional  - Senado e Câmara dos Deputados.
Estados membros – Assembléia Legislativa.
Municípios -  Câmara dos Vereadores. 

Leis – Normas estabelecidas pelo Poder Legislativo (elabora as leis, cria a ordem).
Poder Executivo (prefeitos, governadores, ministros, presidente). Aplicar as leis.
Poder Judiciário: Poder inerte. Só age quando provocado (ação).  Julga e sentencia. Poder judiciário é intimidatório.
O presidente tem o poder de elaborar leis, através de medidas provisórias, que tem duração máxima de 60 dias. Em casos de emergência. Ex: ajuda financeira ao Rio de Janeiro, após as enchentes.




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“Podem existir penas diferentes para o mesmo crime”.
Estado laico: não existe uma religião oficial no Brasil.
Busca pela felicidade – grande objetivo do homem.

FILOSOFIA
Justiça – objetivo: pacificar a sociedade. Pacificar e equilibrar os conflitos entre as pessoas.
·         Ulpiano – é dar a cada um o que é seu (causa formal).
·         Pitágoras – é uma relação de igualdade de prestações = Direito = deveres e direitos iguais para todos.
·         Platão e Aristóteles – noção de proporcionalidade. Direito é a ciência de repartição ou distribuição de bens, levando em conta as qualidades que matizam as quantidades.
·         Equilíbrio – virtude do magistrado ajustar a lei geral ao caso concreto e não o contrário (peculiaridade).
·         Aristóteles – justiça é uma virtude fundamental do homem. Binômio – direito x obrigação.
·         Platão – (virtude) é melhor sofrer uma injustiça do que cometê-la. É melhor perder um bem do que roubá-lo.
·         Função da Polis – felicidade – praticar. Os homens são infelizes mesmo quando possuem tudo – “vazio de plenitude”.
Bem (metafísico) – tudo aquilo que atrai # Bem (moral) – tudo que é adequado ao homem (aperfeiçoamento e completude).
Os prazeres são para os sentidos e as alegrias para o coração; mas a felicidade é só para a consciência (sermão da montanha) (dever cumprido).
·         Dar a cada um o que é seu para que esteja satisfeito e não rompa a paz social – para conseguí-lo.
Quem promove a justiça?
Atividade do Juiz.
Resposta:
O legislador cria a norma de conduta estabelecendo direitos e obrigações.
Prestação Jurisdicional – dizer o direito no caso concreto.
Direito Positivo : PURO. Hanskelsen.

Diferenças entre mito e filosofia:
Filosofia: se preocupa em explicar como e porque (como as coisas são).
Mito: narrar como as coisas eram no passado e ainda são agora.
Filosofia: explica a produção natural das coisas por elementos e causas. Naturais e impessoais.
Mito: narra a origem através de genealogias e rivalidades (Eros, paris). Sobrenatural (pessoal).
Filosofia: explica por composição, combinação e separação dos 4 elementos.
Mito: fala em URANO (céu), GAIA (terra), PONTO (mar). Narra a origem dos seres celestes (astros), terrestres (plantas e animais, homem) e marinhos (casamento).
Filosofia: não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, exige explicação coerente.
Mito: não se importava com as contradições – confiança e crença no mito.

CONDIÇÕES HISTÓRICAS PARA O SURGIMENTO DA FILOSOFIA
·         Viagens marítimas/inexistência dos seres míticos.
·         Invenção do calendário.
·         Invenção da moeda.
·         Surgimento da vida urbana (prestígios).
·         Invenção da escrita alfabética (abstração e generalização).
·         Criação da Política – Lei como expressão da vontade coletiva humana (espaço público, dignidade humana) – discurso, arte do convencimento.

INDICAÇÕES: ATENTADO TERRORISTA, AS DUAS FACES. COMO VENCER UM DISCURSO.


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PERÍODO PRÉ SOCRÁTICO (ATENAS):
·         Florescimento da Democracia (igualdade).
·         Surge a figura do cidadão (excluídos os dependentes).
·         Poesia (guerreiro belo) – educação – orador – falar em público e persuadir.
SOFISTAS (habilidade especifica em algum setor): primeiros filósofos (Pitágoras, Górgias).
·         Professores Itinerantes – para o debate público.
·         Técnicas de persuasão – sábios capazes de elaborarem discursos fascinantes.
·         Traficantes de uma sabedoria aparente e não real (ausência da busca pelo verdadeiro).
SÓCRATES (477 a 469 A.C.).  Autodidata, patrono da Filosofia (amor a sabedoria e a verdade).
·         Autoconhecimento (coragem). O que é? Busca da essência e do conceito, não da “opinião”.
“Opinião” – varia de pessoa para pessoa, lugar para lugar, época para época. Conceito intemporal, universal e necessário.
·         Indução – particular => geral.
·         É acusado de desrespeitar os Deuses e corromper os jovens (cicuta).
Características:
·         Filosofia voltada para questões humanas no plano da ação (moral).
·         Confiança no pensamento no homem como ser racional (reflexão).
·         Criar procedimentos capazes de permitir ao homem encontrar a verdade.
·         Definir virtudes morais e virtudes políticas.
·         Encontrar definição, conceito e a essência das virtudes (justiça, coragem).
PLATÃO (427 a 347 A.C.)
·         Formou uma academia – defende a transcendência.
·         Ciência só é possível do que é certo, eterno e imutável.
·         Virtude – capacidade para ser aprimorada.
·         Vício está onde reina o caos na alma. A mecânica da Justiça é apontar algo mais além da vida e da morte.
·         Guiado pelo Idealismo e não Realismo. Idéia de conhecimento (ética).
·         Justiça Divina # Justiça Humana (metafísica).
·         Justiça agrada a Deus, é um bem a quem a pratica.
·         Ordem Política – ordem/obediência/justiça.
·         República – meio para realização da Justiça.
·         Educação – melhorar o aproveitamento do cidadão.